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Cooperativismo

História - COOPERATIVISMO

Conheça um pouco da história do Cooperativismo!

A primeira cooperativa foi criada em Rochdale, Inglaterra, em 1843. A Europa passava pela Revolução Industrial que substituía o trabalho artesanal por máquinas.
Esse processo tinha uma conseqüência negativa: o surgimento de mão-de-obra excedente.

Preocupados com o desemprego crescente, 28 operários (27 homens e 1 mulher), decidiram criar uma cooperativa. A partir de novembro de 1843, cada um se comprometeu a poupar mensalmente uma parcela de seus poucos rendimentos. Em dezembro de 1844, eles se reuniram novamente e, com as economias, fundaram um armazém comunitário, que prosperou bastante sob a administração dos próprios Associados.

O idealismo desses pioneiros e, sobretudo, o realismo de adequar o projeto às suas possibilidades de execução, foram os alicerces do movimento cooperativista moderno no mundo.

O cooperativismo no Brasil

O Movimento Cooperativista no Brasil foi reconhecido na década 40, através de imigrantes europeus que se instalaram no país. O cooperativismo se expandiu realmente no Brasil nas décadas de 50 e 60.

A partir da Constituição de 1988, as sociedades cooperativas, juntamente com os órgãos próprios de representação, confederações, federações e centrais, passaram a constituir efetivamente o Sistema Cooperativo Brasileiro, já sem a tutela governamental, assumindo a própria determinação por meio de um processo que significa autogestão.

De acordo com a tradição dos seus fundadores, os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, da transparência, da responsabilidade social e da preocupação com o semelhante.

O cooperativismo atua em diversos ramos da sociedade: Agropecuário, Consumo, Crédito, Infraestrutura,Trabalho, Produção de Bens e Serviços, Saúde e Transporte.

Cooperativas de Crédito

O objetivo principal de uma cooperativa de crédito é prestar serviços de natureza financeira, assim como reunir a poupança de seus cooperados e lhes proporcionar empréstimos com taxas menores que as praticadas no mercado.

A partir da reestruturação no Sistema Financeiro, com a Lei 4.595/64, as Cooperativas de Crédito passaram a estar incluídas entre as instituições financeiras privadas regulares no SFN - Sistema Financeiro Nacional, sendo obrigatório para seu funcionamento autorização do Banco Central do Brasil que também passou a fiscalizá-las. A Política Nacional do Cooperativismo é regulamentado pela Lei 5.764/71.

O padrão de vida que a sociedade concede a algumas pessoas, nem sempre é acessível a todos, principalmente quando se trata de bens materiais, devido à escassez de recursos econômicos. No entanto, as conquistas tornam-se mais fáceis quando os interesses individuais tendem a um mesmo ponto e os indivíduos optam por alcançá-los através da união. Estas organizações funcionam, de certa forma, como intermediárias entre seus associados e o mercado, buscando proporcionar vantagens econômicas para os membros, à medida que racionaliza os gastos comuns, reforça o poder de barganha, elimina os intermediários, e ainda permite melhor controle de qualidade por uma maior escala em produtos ou serviços.

A cooperativa de crédito é uma extensão da economia doméstica, pois ela existe apenas para promover os interesses econômicos e sociais dos seus associados. A economia moderna, no entanto, destina pouca atenção aos problemas da unidade doméstica. É difícil encontrar um termo econômico adequado onde possamos descrever com propriedade uma cooperativa de crédito, porque é uma empresa que não procura maximizar lucros como são todas as empresas com foco econômico.

Emblema do Cooperativismo

1. O pinheiro é considerado símbolo da imortalidade e da fecundidade. Multiplica-se com facilidade, inclusive em terrenos inóspitos. Dois pinheiros simbolizam a união e fraternidade.

2. O círculo é uma figura geométrica que não tem começo nem fim, simboliza a eternidade do cooperativismo. O verde-escuro simboliza o princípio vital da natureza e toda a esperança que ela representa.

3. O amarelo-ouro, cor do sol, fonte de toda a energia e calor, fonte de toda a vida.

A combinação destes símbolos resultou na marca mundial do cooperativismo: